Sobre o 26º FICA e a estreia do Mãos à Terra

“Este filme é um catálogo notável que narra como a resistência de poucos pode se transformar em movimentos importantes que desafiam épocas e inovações, enquanto pavimentam o caminho para um futuro próspero e compartilhado. Se as gerações futuras olharem para trás, queremos que vejam filmes como esse e saiba que outros correram para que eles pudessem voar.”
Com essas palavras, o júri oficial da Mostra Washington Novaes do 26º FICA, Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, concedeu uma menção honrosa a Mãos à Terra. Foi incrível participar desta mostra ao lado de outros cinco longas-metragens e oito curtas, neste que é considerado o maior festival de cinema ambiental da América Latina. O júri oficial era presidido por Ailton Krenak e composto também por cineastas e jornalistas como Vincent Carelli e AnuOluwapo Adelakun.

Além disso, o filme recebeu o prêmio de melhor filme pelo Júri Fiocruz. O texto da premiação ressaltou:
“Por abordar uma temática de especial relevância na interseção entre saúde e ambiente nas últimas décadas – a agroecologia -, por valorizar o diálogo com movimentos sociais do campo, por usar de forma inteligente materiais de arquivo da maior importância e, sobretudo, por apontar caminhos na construção de territórios sustentáveis e saudáveis para uma nova relação entre saúde, sociedade e natureza, e ainda nos brindar a todos com esperança, o júri concede o Prêmio Fiocruz de Saúde e Meio Ambiente do FICA 2025 para o filme Mãos à Terra.”


Depois de 7 anos de produção, foi emocionante ver o filme e a história que ele conta chegando a olhos e ouvidos de diferentes territórios e realidades, tocando essas pessoas. Além da estreia e premiação, foram dias cheios de trocas e encontros em diversos cenários na cidade de Goiás. Foi uma experiência transformadora e inspiradora.

Créditos das fotos:
- Still Mãos à Terra
- FICA / Lucas Diener
- FICA / Vinícius Schmidt
- FICA / Andre Saddi
- FICA / Vinícius Schmidt